A situação é corriqueira: você se empolga na hora de comprar um novo smartphone, mas passado algum tempo de uso, nota que está com um “pepino” nas mãos. Ainda que a indústria de celulares esteja, hoje, em um nível mais homogêneo, ela já protagonizou alguns tropeços memoráveis.
Abaixo listamos dez aparelhos que, em maior ou menor proporção, causaram dores de cabeça aos seus donos. Vale lembrar que nem todos eles – ainda bem! – foram vendidos no Brasil.

iPhone 4 e 4S
Não que essa geração de iPhone tenha sido um modelo mal avaliado em seu lançamento. Ele trazia melhorias em termos de poder de processamento e resolução da câmera em relação ao seu antecessor e mantinha a conhecida robustez de software vista nos aparelhos da Apple. O problema, porém, surgia conforme ele era usado: o botão Home insistia em emperrar, o que fez com que um aplicativo de acessibilidade nativo do aparelho, que permitia que ele fosse travado por meio de sua tela, se popularizasse como uma solução para quem não queria “gastar” o botão. Foi algo vergonhoso em um aparelho top de linha.

Motorola FlipOut

Nokia N-Gage
A Nokia foi visionária com o N-Gage em 2003, ainda mais se considerarmos o quanto as pessoas utilizam o celular para jogos hoje em dia. Se a ideia parecia uma boa, o problema foi a execução: além de problemas de ergonomia, o celular exigia que fosse desligado e tivesse sua bateria removida para trocar os games. Prático, só que não.

Nokia 7600
Famosa pelos aparelhos com visual sem graça, porém robustos e com especificações avançadas diante dos concorrentes, a Nokia deu um belo tropeço com o 7600. Lançado em 2003, ele tinha na aparência o principal problema. Mais do que ser feio, o formato também o tornava nada prático.

Siemens Xelibri 6
Celulares no formato flip caíram em desuso com a popularização das telas sensíveis ao toque. Esse formato, porém, alimentava a imaginação das fabricantes a ponto da Siemens lançar o Xelibri 6 em 2003. Tudo começou com a ideia de se fazer um telefone para mulheres da forma mais preconceituosa possível:em formato de estojo de maquiagem. As teclas foram posicionadas de maneira estranha, o que dificultava seu uso. Para piorar, as especificações técnicas não estavam em conformidade com o preço cobrado pelos aparelhos.

HTC First
O “celular do Facebook”: havia uma boa expectativa sobre o HTC First, em 2013. Ela, porém, foi por água abaixo quando o aparelho foi lançado. A começar pelas especificações – como uma câmera traseira de parcos 5 MP e um poder de processamento aquém do que o sistema operacional exigia – e pela presença excessiva de notificações da rede social. Foi um tremendo fracasso, que ficou ainda mais vergonhoso quando o suporte à interface Facebook Home foi descontinuado pelo próprio Facebook pouco tempo depois do aparelho ser lançado.

Asus Garminfone
Uma tentativa da Garmin, fabricante de navegadores GPS, em concorrer com o Google quando o assunto é navegação resultou no Asus Garminfone, em 2010. O problema foi encontrar uma concorrência já estabelecida e um aparelho extremamente limitado e pouco prático. Mesmo com seu sistema operacional Android atualizado algum tempo após ser lançado e com cortes de preço, acabou sendo um retumbante fracasso de vendas.

HTC Thunderbolt

BlackBerry Storm
Os celulares BlackBerry eram os queridinhos dos executivos, mas acabou perdendo boa parte desse público cativo para o iPhone. Diante do passo da Apple, a RIM (nome antigo da BlackBerry) resolveu, em 2008, lançar o Storm, uma opção de aparelho mais moderna, com tela touch e outras bossas. Deu (muito) errado: pouco confiável, o aparelho deu um prejuízo de cerca de US$ 500 milhões à empresa devido a defeitos do aparelho, como a incapacidade de acessar redes 3G e o navegador de Internet que não carregava páginas mais complexas. Praticamente todo Storm vendido acabou retornando com esses problemas, o que ajudou o nome BlackBerry a ser esquecido no mercado de celulares.
Fonte: UOL
07/09/2015
